terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Turismo Comunitário II

O turista não vem a Alagoas atrás de grandes Resorts; ele quer o abrigo natural de nossas vilas, povoados, praias e restingas. Ele quer um céu estrelado, um luar de prata sobre os corais do mar, uma comida caseira e uma pousada simples e acolhedora para relaxar. Contudo, se o poder público não traçar um plano estratégico, no sentido de desenvolver destinos para este tipo de turismo alternativo e consolidador da economia regional, não iremos conseguir chegar lá. De início, faz-se necessário um grande fórum de debates envolvendo órgãos como, o DENOCS, PRODETUR, IBAMA, DFA e o DPU. E neste fórum discutirem-se questões relacionadas ao combate à especulação imobiliária, regularização fundiária, transporte, e espaço costeiro garantido para as populações tradicionais, previsto no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Fundamental também é criar-se um fundo especial de apoio à pesca artesanal sustentável, bem como um serviço técnico de extensão pesqueira, pensando-se, inclusive, na questão da ordenança da pesca.
O semi-árido também deve ser incluído neste projeto, explorando-se o potencial de uma região e de um povo que possui costumes próprios e um artesanato original; além de sua culinária e sua história de lutas com seus guerreiros, beatos, cangaceiros e seus poetas cantadores da vida e da árdua sobrevivência nos sertões.

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